
Em levantamento da Society of Pediatric Psychology (APA), psicólogos relataram dedicar 52,8% do tempo ao atendimento clínico, com o restante distribuído entre atividades administrativas, ensino, supervisão e pesquisa. Na rotina do consultório solo — em que ensino e pesquisa tendem a pesar menos —, preparação, documentação, prontuário, agenda e comunicação com pacientes frequentemente ocupam quase metade do dia útil e, não raro, avançam para o período noturno.
Há mais alertas vindo da literatura internacional, publicado nos Annals of Internal Medicine, um estudo de tempo e movimento financiado pela American Medical Association descreveu cenário mais desfavorável: 27% do expediente em contato direto com pacientes, 49,2% em prontuário eletrônico e tarefas de mesa, além de 1–2 horas extras noturnas dedicadas majoritariamente ao computador. Embora a publicação considere também médicos, o achado explicita o teto do problema quando a burocracia se sobrepõe ao cuidado.
Pesquisas setoriais com 500 terapeutas estimam cerca de 8 a 10 minutos por nota, com 22% relatando 10 minutos ou mais (chegando a 15–30 min em casos complexos). Em agendas cheias, a soma empurra documentação para o fim do dia ou para a noite, reforçando a sensação de “trabalho invisível”.
Na saúde mental, a documentação colaborativa (nota construída com o paciente, durante a sessão) tem mostrado ganhos de completude dos registros e é apontada como caminho para reduzir o pós-consulta — sem eliminar a responsabilidade de registrar.
O Brasil reúne mais de 547 mil psicólogas(os) registradas(os), parcela expressiva atuando de forma autônoma; o volume da categoria dimensiona o impacto sistêmico que rotinas administrativas exercem sobre acesso, carga de trabalho e bem-estar. Além disso, a Lei 13.787/2018 estabelece prazo mínimo de 20 anos para guarda de prontuários (em papel ou digital), o que ajuda a explicar por que a documentação ocupa lugar central na prática e exige organização e ferramentas adequadas.
Movimento de soluções no país — Para reduzir etapas operacionais no consultório solo, plataformas nacionais de gestão clínica vêm integrando agenda, confirmações automatizadas, prontuário digital e comunicação em um único fluxo. A Corpora se posiciona como opção gratuita para psicólogos autônomos, com a proposta de devolver tempo ao atendimento sem barreira de entrada.
Algumas das funcionalidades liberadas gratuitamente pela Corpora para psicólogos incluem agenda integrada com confirmação de presença, lembretes e opção de reagendamento/cancelamento, site de autoagendamento para o paciente, prontuário eletrônico digital, cadastro e gestão de pacientes, sala virtual de vídeo-chamada, dashboard com informações do consultório e módulos de gestão financeira, com opção de cobranças integradas — recursos pensados para reduzir tarefas fora da sessão e concentrar a rotina do consultório solo.
“Se a balança fica ‘meio a meio’ entre sessão e burocracia — e às vezes pende para a papelada — sobram menos vagas e cresce a pressão fora do expediente. Padronizar notas, usar documentação colaborativa quando fizer sentido e centralizar fluxos em ferramentas sem custo ajudam a devolver tempo ao cuidado. Quem cuida da saúde mental também precisa cuidar da sua: limitar o trabalho fora do horário, manter pausas, supervisão e enxugar processos são parte do cuidado com o profissional e, por consequência, com o paciente”, afirma Josué Alós, cofundador da plataforma que se tornou relevante nas redes sociais.
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