Sábado, 09 de Novembro de 2024
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União Brasil declara apoio a candidatura de Hugo Motta à presidência da Câmara

Após pressões internas, o líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, retirou sua candidatura à presidência da Casa, optando por apoiar o nome de Hugo Motta, do Republicanos, para o comando da Câmara em 2025.

31/10/2024 às 15h12 Atualizada em 06/11/2024 às 15h27
Por: ESTADÃO DA PARAÍBA Fonte: PB Agora
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União Brasil declara apoio a candidatura de Hugo Motta à presidência da Câmara

Após pressões internas, o líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, retirou sua candidatura à presidência da Casa, optando por apoiar o nome de Hugo Motta, do Republicanos, para o comando da Câmara em 2025. A decisão veio após um jantar na noite de quarta-feira (30), na residência do presidente do União Brasil, Antonio Rueda, em Brasília, onde lideranças do partido alinharam a nova estratégia.

De acordo com fontes próximas à cúpula do partido, a retirada de Elmar é resultado de uma análise sobre a viabilidade de sua candidatura, que perdeu força diante do apoio crescente a Hugo Motta nos últimos dias. Representantes do União Brasil informaram que, em troca do apoio a Motta, o partido deve ocupar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e garantir a segunda vice-presidência da Câmara.

Além disso, o União Brasil negocia com o governo federal uma possível indicação de Elmar Nascimento para um cargo no Ministério da Integração Nacional, atualmente comandado por Waldez Góes, do PDT, mas que faz parte da cota do União Brasil no governo Lula. No entanto, para que isso ocorra, será necessário um entendimento com o senador Davi Alcolumbre (União-AP), responsável pela indicação de Góes ao cargo.

A retirada da candidatura de Elmar Nascimento foi influenciada por um contexto político acirrado, em que o PSD, partido aliado de Gilberto Kassab, também disputa a presidência da Câmara com apoio considerável. Com isso, o União Brasil decidiu se adiantar e garantir maior espaço na divisão de cargos dentro da Casa, ao invés de correr o risco de apoiar uma candidatura enfraquecida e, possivelmente, sem retorno estratégico.